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quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Mulher Sábia



A MULHER SÁBIA EDIFICA A SUA CASA

No livro de Provérbios de Salomão, capítulo 14 versículo 1, a palavra do Senhor diz: Toda mulher sábia edifica a sua casa, mas a tola derruba com as suas próprias mãos.



Mas em que condições o Senhor reconhece a sabedoria da mulher? Porventura o Senhor está referindo-se a mulher culta de desenvolvimento intelectual que possua formação didática? Certamente não.

No livro dos Salmos a palavra afirma que o temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e com os humildes está à sabedoria.

A palavra faz alusão à mulher dotada de humildade espiritual na presença do Altíssimo, como Sara mulher estéril, sendo da idade de noventa anos, e tendo cessado o costume das mulheres, mas cheia de fé e temor a Deus, não duvidou da promessa do Senhor em lhe abençoar, dando-lhe um filho em sua velhice, colocando-a como mãe das multidões das nações pelo concerto que o Senhor havia feito com o seu marido, o nosso pai na fé, o patriarca Abraão, sendo esse da idade de cem anos.

Exemplo também a sabedoria de Rute, que após ter ficado viúva e vendo sua sogra órfã, apegou-se a ela, recusando em voltar para o conforto da casa dos seus pais, terra onde nascera optando em acompanhar e amparar a sua sogra em sua aflição, acompanhando-a um povo que dantes não conhecia, e foi galardoada pelo Senhor pelo seu feito, e pela sua sabedoria.

Não poderíamos deixar de sublimar a sabedoria de Ana, quando atribulada, humilhada, e excessivamente irritada pela sua competidora, porque o Senhor lhe havia cerrado a madre, ela, pois, com amargura na alma, orou ao Senhor e chorou abundantemente, e fez um voto dizendo:

Senhor dos Exércitos, se benignamente atenderes para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva não te esqueceres, e a tua serva deres um filho varão, ao Senhor o darei para todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passarás navalha.

E aconteceu que na mesma noite, o Senhor se lembrou de Ana, e concebeu, e teve um filho, e chamou o seu nome Samuel. O Senhor honrou a sua fé, a sua humildade, a sua sabedoria em buscar no Senhor, as suas precisões e alívio das suas angústias e tribulações.

Precisamos enfatizar também, o delírio de algumas mulheres néscias, que pela insensatez traspassaram a si mesma com muitas dores. Foi o Caso da mulher de Ló, quando o Senhor fez cair fogo e enxofre sobre as cidades de Sodoma, e Gomorra e as cidades circunvizinhas, essa mulher, em seu desvairo e desobediência, olhou para trás e foi convertida numa estátua de sal.

Acontecimento semelhante ocorreu com a mulher de Jó, a qual não conhecendo os propósitos do Senhor, acabou por blasfemar contra Ele dizendo a Jó: “Ainda reténs a sua fidelidade? Amaldiçoa o teu Deus e morra”. Jó Porem repreendeu-a porque falava como uma louca. Em tudo isso não pecou Jó, e pelo Senhor foi agraciado.

Necessário é referenciar também o delírio de Safira, mulher de Ananias, a qual, em cumplicidade com o seu marido, ambos foram flagrantemente apanhados em mentira ao Espírito Santo de Deus, e morreram, porque os mentirosos não herdarão o Reino de Deus.





ALGUMAS DAS VIRTUDES DA MULHER SÁBIA

Provérbio de Salomão Capítulo 31, do versículo 10 ao 31:

Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de finas jóias. O coração do seu marido confia nela, e não haverá falta de ganho.

Ela lhe faz bem e não mal, todos os dias da sua vida. Busca lã e linho e de bom grado trabalha com as mãos.

É como o navio mercante: de longe traz o seu pão. É ainda noite, e já se levanta, e dá mantimento à sua casa e a tarefa às suas servas.

Ela percebe que o seu ganho é bom; abre a mão ao aflito; e ainda a estende ao necessitado. Não teme a neve, pois todos andam vestidos de lã escarlate. Faz para si cobertas, veste-se de linho fino e de púrpura.

Seu marido é estimado entre os juízes, quando se assenta com os anciãos da terra.

Ela faz roupas de linho fino, e vende-as, a força e a dignidade são os seus vestidos, e, quanto ao dia de amanhã, não tem preocupações.

Fala com sabedoria, e a instrução da bondade está na sua língua. Atende ao bom andamento da sua casa e não come o pão da preguiça.

Levantam-se seus filhos e lhe chamam afortunada; seu marido a louva, dizendo: Muitas mulheres procedem virtuosamente, mas tu a todas dominas.

Enganosa é a graça, e vã, a formosura, mas a mulher que teme ao SENHOR, essa será louvada. Dai-lhe do fruto das suas mãos, e de público a louvarão as suas obras.

OS DEVERES DAS MULHERES CRISTÃS

A primeira carta de Paulo a Timóteo 2.9 e 10 diz: Que as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças (penteados mirabolantes), ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos, mas (mas como convém às mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras.

Confirmado na Carta universal de I Pedro 3.3: O enfeite delas não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de jóias de ouro, na compostura de vestes.

E na carta a Tito 2.3 ao 5, a palavra exorta: As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas ao vinho, mestras no bem; para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos;

A serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seu marido, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada.

Romanos 6.12, 13 Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas cobiças; Nem tão pouco apresenteis os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniqüidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivo dentre os mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça.

Portando, o Senhor exorta a mulher sobre o seu dever e procedimento, e alerta que a sua beleza seja no seu modo de agir, na pureza e santidade do seu coração, simplicidade no exterior do seu corpo, liberta e desprovida de toda vaidade.

Que não se apegue à vaidade, e aos costumes mundanos, que não se envolva em contenda, e não ande na loucura das paixões infames.

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